domingo, 16 de maio de 2010

“Tudo em mim buscava essa parte ainda ignorada que pudesse dar sentido à banalidade da vida”.


Tem horas que eu me sinto muito sozinha. O coração fica apertado e dói. Na me conformo com certas coisas, não entendo. Será que eu sou rejeitada por ser a segunda filha? Será que eu não sou tão querida? Nunca vou saber. Tenho necessidade de atenção para me sentir alguém. O pior é que acontece a maioria das vezes. São vários motivos. Gostaria de ter algumas coisas, nada de valor não. Um sorriso sincero, um apoio de amigo. Fico triste.

Acho muito ruim ter que andar sempre nas regras estabelecidas pela infeliz sociedade. Com certeza esse é o meu carma. Você pode até gostar, mas eu não. Sempre fui depressiva, isso já é de mim. Ter depressão. Ser triste. Tenho o olhar triste.
Para os outros, ser Verônika é:

• Ser chata
• Ser mimada
• Ser sempre muito nervosa
• Ser anti-social
• Ser sempre emburrada
• Ser o problema de tudo

Tenho certeza que não sou essa pessoa. E espero um dia ainda conseguir provar isso. Tenho medo do futuro. Não sei o que me espera. Preciso me preparar pra tudo.
Me sinto bem com os amigos. É como se eu me transformasse. Sou alegre, engraçada, super sociável, converso com todo mundo, faço graça. Me sinto querida. Ainda bem que me resta algum lugar para que me vejam de outra forma.
Acabo de perceber que esse se tornou um blog de desabafo. Legal! Sempre quis ter um lugar para falar o que quiser, quando quiser. Valeu mesmo!
Tá difícil aguentar as coisas por aqui. Ultimamente tá sendo barra. Mas tem dia que eu gosto, sei lá. É duvidoso demais. É tanta coisa que a gente tem que saber lidar. Que vida estranha, alguém pode me lembrar.. qual é mesmo o seu sentido?

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